quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Libras e sua importância.

A linguagem é parte integrante no desenvolvimento do ser humano. A falta dela tem graves consequências para o indivíduo no que se refere ao seu desenvolvimento emocional, social e intelectual. A comunicação é um processo de interação no qual se compartilha mensagens, ideias, emoções e sentimentos, podendo influenciar ou não outras pessoas. No entanto, a comunicação nem sempre ocorre de forma clara, uma vez que há várias crianças, jovens e adultos com deficiência na audição e consequentemente na comunicação. Para melhor fixação assista ao vídeo a seguir: 

A educação billingue para surdos

Uma educação bilíngüe pressupõe muito mais do que só o domínio de duas línguas pelo aluno surdo. Há de estar contemplada a política das identidades, que possibilite ao aluno surdo constituir-se como cidadão diferente, porém eficiente, e com auto-imagem positiva, o que só poderá acontecer na convivência com seus iguais. Além disso, não se pode desconsiderar que o bilingüismo pressupõe duas culturas, surda/ouvinte, e que o currículo deve contemplá-las igualmente, atribuindo às duas línguas a mesma importância. Há de se considerar, ainda, que as pessoas surdas têm acesso ao mundo pela visão, aspecto que deve ser respeitado no ensino de alunos surdos.

Diferenças entre a Língua de Sinais e o Oralismo


As línguas de sinais são basicamente diferentes das línguas orais devido à sua modalidade espaço-visual, que faz com que sejam percebidas através da visão e produzidas através das mãos e das expressões faciais e corporais. A aquisição da LIBRAS pela criança surda, ao contrário da língua oral, deve ocorrer espontaneamente, ou seja, através do diálogo. O surdo não necessita de aulas de LIBRAS e sim de conviver com indivíduos que tenham fluência nessa língua. 

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO -
http://www.portaleducacao.com.br/fonoaudiologia/artigos/33865/o-bilinguismo-o-que-e#ixzz3AJgiaDIf

Libras e sua história.

A história da libras
No período de 1500 a 1855, já existiam muitos surdos no país. Nessa época, a educação era precária. Em 1855, ocorreu a vinda ao Brasil de um professor francês surdo, chamado Hurt, e, em 1887, foi fundado o primeiro Instituto Nacional de Surdos Mudos no Rio de Janeiro.
No período de 1970 a 1992, os surdos se fortalecerem e reividicaram os seus direitos. Desde aquela época, as escolas tradicionais existentes no método oral mudaram de filosofia e, até hoje, boa parte delas vêm adotando a comunicação total. 
Em 2002, foi promulgada uma lei que reconhecia a Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização das comunidades surdas no Brasil. Em 2005, foi promulgado um decreto que tornou obrigatória a inserção da disciplina nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério em nível médio (curso Normal) e superior (Pedagogia, Educação Especial, Fonoaudiologia e Letras). Desde então, as instituições de ensino vêem procurando se adequar a essa lei.
Por que estudar a língua de sinais?
Muitas tentativas educacionais foram feitas com o objetivo de educar crianças surdas e, por muito tempo, a surdez foi apontada como a causa do fracasso escolar. A surdez dificulta a comunicação colocando o surdo em desvantagem, pois vivemos num mundo dominado pela língua oral composta por vocábulos e gramática que são desconhecidos pelo surdo. Portanto, os surdos são portadores de necessidades especiais. 
Educadores e pesquisadores em todo o mundo têm um objetivo em comum, o de propor aos surdos uma melhor condição de vida social e, por isso, surgiram várias filosofias educacionais.
Todo indivíduo é capaz de desenvolver o aprendizado, então, quando é exposto a uma língua, começa o processo de aprendizado com uma cadeia de significados que é a base para o desenvolvimento da escrita. O surdo é privado dessa exposição pela falta de audição e, por causa disso, o processo de desenvolvimento fica em desvantagem. Sua capacidade de aprender é interrompida bem na linha de partida. 
A língua de sinais facilita a comunicação e melhora a interação entre ouvinte e surdo. Ao educador especial que tem um aluno surdo na sala de aula, a língua de sinais será de fundamental ajuda para a transmissão do conteúdo programático das matérias.
Como atender a um aluno surdo na sala de aula?
O professor deve: 
- Aceitar o aluno surdo como os demais alunos; 
- Ajudar o aluno a raciocinar, não lhe dar soluçães prontas; 
- Não superproteger; 
- Não ficar de costas para o aluno, nem de lado, quando estiver falando; 
- Preparar os colegas para recebê-lo; 
- Dirigir-se ao surdo em língua de sinais; se não for possível, utilizar frase curtas, bem pronunciadas num tom normal, sem exageros; 
- Ao chamar atenção do aluno, utilizar gestos convencionais; 
- Colocar o aluno surdo nas primeiras carteiras, longe de janelas e portas, para não se distrair; 
- Utilizar todos os recursos que facilitem sua compreensão (dramatização, mímicas e materiais visuais); 
- Se utilizar vídeos, certificar se são legendados; 
- Fazer resumos do conteúdo das aulas no quadro negro e depois repassá-los em língua de sinais; 
- Incluir a família no processo educativo; 
- Cumprimentá-lo sempre que possível em língua de sinais e ou com sorriso; 
- Todos na escola (professores e funcionários) devem aprender a língua de sinais; 
- As aulas devem ser em língua de sinais; se não for possível, solicitar ajuda de intérpretes até que os professores se preparem para esse atendimento; 
- A escola deve receber assessoria de uma equipe (pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos) enviada pela Secretaria de Educação Especial do Estado; 
- A escola deve incluir no Plano Político Pedagógico estratégias de trabalho com o aluno surdo; 
- Avaliar o aluno pela mensagem e pelo conteúdo, não pela escrita; 
- Acreditar nas potencialidades do aluno.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Aterro Sanitário

Conceitualmente, o Aterro Sanitário é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo, particularmente do lixo domiciliar, que fundamentado em normas operacionais específicas, bem como, baseado e amparado em critérios e métodos de engenharia, permite uma confinação segura, em termos de controle de poluição ambiental e proteção da saúde pública.
Neste sentido, o método de codisposição de resíduos industriais não inertes e inertes com resíduos sólidos domiciliares, em aterros sanitários que atendam às exigências legais, técnicas e operacionais dos órgãos de controle de poluição ambiental, tem se mostrado uma alternativa interessante para municípios e empresas industriais que necessitam dar uma destinação final, tecnicamente adequada e economicamente viável, aos resíduos sólidos gerados em regiões industrializadas do país.
Um aterro sanitário apto a realizar a codisposição de resíduos sólidos industriais inertes e não inertes com resíduos sólidos domiciliares, caracteriza-se por possuir:
1.      Condições hidrológicas favoráveis;
2.      Sistema de impermeabilização da base do aterro sanitário (linear);
3.      Sistema de drenagem sub-superficial de líquidos percolados;
4.      Sistema de drenagem vertical de gases;
5.      Tratamento de líquidos percolados (água + chorume);
6.      Equipamentos adequados para compactação e cobertura diária dos resíduos sólidos dispostos na frente da operação, de forma a evitar vetores transmissores de doenças e reduzir infiltrações de águas pluviais na massa de resíduos, bem como realizar obras de infra- estrutura necessária;
7.      Controle, pesagem e manifesto de cargo dos resíduos sólidos dispostos;
8.      Análises físico-químicas, ensaios de solubilização e lixiviação de resíduos sólidos domiciliares, industriais inertes e não inertes, de forma a caracterizar os resíduos dispostos;
9.      Sistema de drenagem de águas pluviais;
10.  Sistema de monitoramento hidrogeológico de efluentes, águas subterrâneas e corpos hídricos próximos ao empreendimento;
11.  Mão de obra qualificada para administrar, operar e dar manutenção ao empreendimento;
Este método de codisposição de resíduos sólidos industriais não inertes e inertes em aterro sanitário tem sido aplicado em alguns municípios do Estado de São Paulo como Sorocaba, Valinhos, Santo André e Limeira, apresentando bons resultados, comprovando a viabilidade técnica e permitindo a autonomia financeira e administrativa do empreendimento.

Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA8a8AD/aterro-sanitario Acessado em: 16-07-2014.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Saiba mais da Anemia Falciforme.


O vídeo mostra os cuidados com a anemia falciforme e o que precisamos saber desta doença. A anemia falciforme é uma doença hereditária, ou seja, as pessoas já nascem com ela. É o resultado de uma modificação genética no gene (DNA) que no lugar de produzir o pigmento chamado hemoglobina (Hb) A. A, dentro dos glóbulos vermelhos ou hemácias, produz outra, denominada S (HbS).
O paciente com a doença falciforme, frequentemente têm crises dolorosas requerendo orientação médica. Já as crises de leve intensidade poderão ser tratadas em casa, com analgésicos e a ingestão de bastante líquido. A ocorrência de febre sempre requer orientação médica,  afinal pode ser uma infecção.
Para saber mais da doença e de como lidar com ela, basta dar uma alhada no vídeo.

DISPONÍVEL EM: https://www.youtube.com/watch?v=4k92ZXDUsxg ACESSADO EM: 31-10-2013.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

VAMOS CONHECER MELHOR A HEMATOLOGIA E O QUE ELA ESTUDA.

A Hematologia estuda os elementos que formam o sangue como hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos), plaquetas (fragmentos de células envolvidas no processo de coagulação) e também os órgãos responsáveis pela produção, manutenção e eliminação destes elementos (órgãos hematopoéticos) como a medula óssea, os linfonodos (gânglios) e o baço.
Nosso objetivo principal é o estudo das doenças associadas aos elementos do sangue e dos órgãos hematopoéticos. Estas doenças são normalmente divididas entre hematológicas (não consideradas câncer) e onco-hematológicas (tipos de cânceradvindos dos órgãos hematopoéticos).
As doenças hematológicas decorrem de alterações qualitativas ou quantitativas de um ou mais elementos do sangue, de mutações da hemoglobina (proteína que transporta oxigênio e fica dentro das hemácias) ou também de distúrbios dos elementos da coagulação contidos no plasma (parte liquida do sangue, sem elementos celulares).
Por outro lado, as doenças onco-hematológicas representam parte dos diferentes tipos de câncer e exigem tratamentos específicos como quimioterapia, imunoterapia ou a associação de ambos.
No Centro de hematologia do Vale atendemos pacientes de todas as idades com doenças hematológicas e pacientes acima de 18 anos com doenças onco-hematológicas. Abaixo alguns exemplos de doenças hematológicas e onco-hematológicas:
Hematológicas:
• Anemia por deficiência de ferro (ferropriva)
• Anemia por deficiência de vitamina B12
• Anemia megaloblástica
• Anemia hemolítica autoimune
• Anemias decorrentes da falência da medula óssea
• Anemia falciforme
• Talassemias
• Hemoglobinopatias C, SC entre outras.
• Leucopenia (diminuição dos leucócitos)
• Plaquetopenias (diminuição das plaquetas) mais frequentemente representada pela doença chamada púrpura trombocitopênica imunológica
• Outros distúrbios da coagulação que podem levar a sangramentos ou hemorragias.

Onco-hematológicas:

• Leucemia mielóide aguda
• Leucemia linfóide aguda
• Linfoma não Hodgkin
• Linfoma Hodgkin
• Leucemia mielóide crônica
• Leucemia linfóide crônica
• Mieloma múltiplo
• Macroglobulinemia de Waldenstrom
• Síndromes mielodisplásicas
• Síndromes mieloproliferativas (representadas pelo aumento de um ou mais elementos do sangue, como por exemplo, Policitemia Vera, Mielofibrose ou Trombocitemia Essencial caracterizada pelo aumento do número de plaquetas).

DISPONÍVEL EM: http://centrodehematologiadovale.com.br/servicos/doencas-hematologicas/ ACESSADO EM : 30-10-2013.